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A Digidesign lança o Transfuser



A Digidesign está oferecendo uma cópia livre, totalmente funcional do seu produto mais recente, o Transfuser.
Transfuser é uma máquina de loop em tempo real, um phrase sampler, criador de grooves, tudo em um plug-in RTAS. O Transfuser é extremamente intuitivo; concebido para engenheiros de Home Studios que necessitem de amostragem e looping de dentro do Pro Tools, O Transfuser irá tornar-se, sem dúvida, um dos favoritos dos engenheiros em todo o mundo. Por tempo limitado, a versão gratuita do software está disponível em http://www.digidesign.com/. Você precisará de uma versão recente do Pro Tools (LE, HD, ou M-Powered) também.

http://www2.digidesign.com/transfuserpreview/index.cfm?ref=transfuserpreview

OZONE 3 Mastering Software


Antes de mais nada quero deixar bem claro que não estou promovendo nenhum tipo de equipamento. Meu objetivo é compartilhar minhas experiências com esses equipamentos e passá-las a vocês para que possam formar sua própria opinião.

Dito isso, vamos lá!


No mundo da gravação, mastering é a continuação do processo de mixagem. O objetivo é proporcionar o brilho final, clareza e a “pegada” para uma gravação, e quando se tratar de fazer um CD, garantir que todas as faixas estejam em uniformidade, de modo que o ouvinte não encontre uma faixa muito brilhante e suave, seguida de outra com muitos graves, mas sem médios ou agudos.
No mundo da gravação profissional, mastering, geralmente, é feita em estúdios dedicados a esta tarefa.

Há alguns anos uma empresa baseada em Cambridge, Massachusetts chamada Izotop, criou um plug-in high-end para mastering chamado Ozone, que iremos comentar a seguir;

Quando eu estava começando na área de gravação de áudio, o assunto que mais tempo demorou para eu entender e "dominar" foi o tal de mastering. Eu não conseguia fazer com que minha mixagem ficasse igual no rádio ou no meu tocador de CD. Eu finalmente entendi que, após a sua música ser mixada em um estúdio, ela tinha que ser mastered. Mastering pode fazer muitas coisas por uma gravação. Pode trazer a tona aquele vocal que ficou meio escondido, engordar a caixa de bateria e ajustar o nível de volume até aos níveis máximos, entre outras coisas.


O iZotope Ozone 3, na verdade, são seis aplicativos em um. Você tem o Paragraphic EQ, Mastering Reverb,
Loudness Maximizer, Multiband Harmonic Exciter, Multiband Dynamics, e Multiband Stereo Imaging. Tudo isso inserido em uma das mais elegantes interfaces que já vi. Recentemente tive a oportunidade de usar o Ozone em um projeto. O CD tinha 12 músicas mixadas e o meu trabalho foi criar um CD Master que seria enviado para a duplicação.

Eu instalei o Ozone 3 em meu sistema e ele apareceu no meu editor de áudio. A primeira coisa que eu queria fazer era criar meu próprio preset como ponto de partida. O Ozone 3 vem com várias configurações de fábrica pré-definidas. Você também pode fazer o download de alguns presets a partir do site da iZotope. Depois de passar pelos presets, eu estava pronto para criar o meu próprio. Este seria o preset básico para todo o CD. O meu objetivo era ter uma coleção de músicas que soassem consistentes. Para funcionar como uma guia eu escolhi um dos meus CDs favoritos que soava bem próximo do CD em que estava trabalhando. Ele era utilizado como referência de tempos em tempos. Eu queria ter a certeza que estava chegando perto do som que eles queriam.

O programa é bem definido. No painel principal você tem acesso a todos os "módulos" de processamento. A primeira coisa que me apeguei foi no Loudness Maximizer. Aqui você tem ajustes de threshold e de margem. Existe também uma configuração "character" que pode ser alterada a partir de, muito rápida, rápida e alto, suave, transparente e muito lenta. O ajuste “suave” me pareceu o mais apropriado. Existe também um filtro DC e configurações de tipos de dithering. Eu defini o Loudness Maximizer para rodar em modo inteligente.

A minha segunda escolha foi o Multiband Dynamics. Esta seção é dividida em quatro bandas. Cada uma das bandas podem ter diferentes quantidades de dinâmica aplicada. Eu precisava amarrar o som do contra baixo com o bumbo, assim eu selecionei a banda de graves, apliquei uma proporção 2:1 e aumentei o ganho. Isso fez com que o baixo e o bumbo realmente se ajustassem na mix. A qualquer momento você pode ativar ou desativar qualquer um dos efeitos, tudo em tempo real, enquanto a música é tocada.

Em seguida, abri o Mutiband Stereo Imaging. Aqui você pode adicionar quatro bandas estéreo de som, incluindo widening (amplitude) e delay de cada banda. Eu selecionei a banda Low end 1, e acrescentei um ligeiro delay. Eu também acrescentei um pouco de amplitude nas faixas 2 e 4, com um ligeiro delay na banda 4. Isto deu a música um belo grave e complementou o som. Apenas como referência, comparei meu CD guia à mastering do meu projeto para ter certeza que estava no caminho certo. Fiquei satisfeito ao ouvir que o meu projeto começava a ficar perto do som de referência do CD.

Abri então o Mutiband Harmonic Exciter. Mais uma vez, você tem quatro faixas para ajustar aqui. Você também tem configurações para tube, retro e tape mode. Achei que o tape mode foi o melhor modo para mim. Nesta seção eu não acrescentaria muito. Eu selecionei a lower band 1 e acrescentei muito pouco de harmônicos e ajustei o delay para 0.1ms. Eu também acrescentei um pouco de harmônicos para a upper band 3.

Agora, um pouco de Paragraphic EQ. Você tem três modos de se trabalhar aqui, analógico, digital e matching. O modo matching realmente veio a calhar porque havia um par de mixs onde a equalização era diferente. Eu fui capaz de "samplear" o som equalizado de uma das músicas e aplicá-lo nas últimas músicas do CD. Isso realmente fez todas as músicas soarem consistentes do início ao fim. Penso que este é um recurso muito útil quando se trata de masterizar uma coleção de músicas.

Por último, tem a seção Mastering Reverb. Achei o Mastering Reverb da melhor qualidade. Algumas mixagens precisavam ser um pouco mais abertas. Eu consegui realizar esta tarefa com o Mastering Reverb. A banda queria um som de clube pequeno na música e isso foi exatamente o que eu consegui.

O iZotope Ozone 3 é realmente de alta qualidade. São seis processadores em um pacote completo. Este produto pode também ser usado como um efeito Insert enquanto você estiver mixando múltiplos canais em seu projeto de áudio. Uma vez que você masterize com o Ozone 3, vai ser difícil conviver sem ele.


Como arruinar uma Mixagem

Quatro práticas de Mixagens a serem evitadas

Ao iniciar sua viagem pela gravação e mixagem da sua própria música (ou a música de outros), tenha em mente que a coisa ficou bem mais fácil do que costumava a ser. Na era da gravação digital, de plug-ins, e presets, é tentador ficar tentando melhorar uma mixagem perfeita. Vamos dar uma olhada em alguns erros comuns que podem levar uma boa mixagem ao caos.

1: Cuidado com os Plug-Ins



Você está brincando com o mais novo plug-in de compressor ou a mais nova sensação em termos de plug-ins e, de repente, sua mixagem que parecia perfeita começa a ficar ruim, com menos definição e super saturada com tantos efeitos. Isso não é bom!

Saiba a hora de parar de usá-los.
A hora é quando sua mixagem soa perfeita para os ouvidos (de seus clientes).
Pare com a mixagem e salve uma cópia da sessão. Então, se você quiser continuar a experimentar, abra uma nova cópia da sessão separada daquela que seu cliente aprovou, e experimente o quanto você quiser, mas tenha a certeza de ter aquela mixagem perfeita,
(para seus clientes)preservada.

2: Cheque sempre sua Taxa de Amostragem


Certa vez estava gravando um evento e cometi um erro básico; a taxa de amostragem da minha interface foi, como escrava, para um equipamento externo em 48kHz, enquanto que a alimentação digital que eu estava recebendo era de 44.1kHz. O resultado? Apesar da gravação, que julguei estar certa, todas soaram mais lentas ao ouvi-las. O resampling não ajudou, e eu tive que mandar a gravação para o lixo e usar um backup em DAT, já que não teria como corrigir minhas amostragens.

Cheque sempre suas configurações de entrada - certifique-se de que suas configurações estão todas setadas entre os seus vários equipamentos. É muito difícil corrigir este tipo de erro mais tarde, a menos que você seja muito hábil na pós-produção.

3: Salve sempre seu trabalho

O Macbook que uso para gravação realmente tem um problema embaraçoso: se eu estou operando com bateria, quando ele marca cerca de 40 minutos de carga plena, de repente ele apaga. Ele não entra em “Sleep Mode”; Ele simplesmente morre, mesmo mostrando ter cerca de 40 minutos de carga. Durante uma sessão recente de monitoramento, eu tinha um som de bateria perfeito -- e, em seguida, o meu Macbook morreu porque não percebi que meu cabo de alimentação tinha se desplugado. Desnecessário dizer que fiquei bastante aborrecido, pois não tinha salvado minha sessão.

Com o Pro Tools e muitos outros programas, você pode definir a sua sessão automaticamente para salvar seu trabalho em intervalos que você escolhe. Infelizmente, eu não fiz isso, e arruinei uma grande sessão (que recuperei, felizmente!) .

4: Não use monitoração de baixa qualidade


Usando monitores de baixa qualidade ou fones de ouvido para mixar não é uma boa idéia; Você não vai ter uma imagem precisa do que está fazendo, e quando você terminar sua mixagem e você (ou o seu cliente) ouvirem em um CD player, no iPod, ou no estéeo do carro vai soar abafado e indefinido (ou, pelo contrário: toneladas de alta frequências e falta de baixa frequências).

Não economize no seu setup de monitoração. Se você optar por fones de ouvido – monitores de estilo, ou alto falantes tradicionais, certifique-se de ter sempre a melhor qualidade possível que você possa pagar. Há uma grande variedade de opções para todos os bolsos que não vão decepcioná-lo em questão de qualidade.